Em apenas seis meses, as empresas na área das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) instaladas no Porto já criaram 2.122 novos postos de trabalho. Número corresponde apenas às 35 empresas com projetos de investimento na cidade, concretizados ou em curso, acompanhadas pela InvestPorto ou projetos anunciados publicamente.
Ao não refletir todo o universo de empresas que se instalaram na cidade, o número de emprego qualificado criado será, desta forma, mais elevado. Só no último ano e meio, estima-se que terão sido criados mais postos de trabalho em TIC do que no acumulado dos três anos anteriores (2017-2020).
Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, no concelho do Porto existiam 1.282 estabelecimentos e 12.743 empregos na área das TIC no final de 2020. Entre 2017 e 2020, registou-se uma criação líquida de 205 novos estabelecimentos e 4.335 empregos neste domínio, o que corresponde a um aumento de +19% e +52% respetivamente.
Neste período, as TIC foram o setor que criaram mais emprego no Porto, passando a representar 8% do pessoal ao serviço das empresas no concelho (mais do dobro da média nacional, demonstrando um grau de especialização crescente da economia do concelho neste domínio).
Já em 2021 e no 1.º semestre de 2022 foram 48 as empresas com projetos de investimento no Porto, concretizados ou em curso, correspondentes a 4.244 novos postos de trabalho.
O aumento do número das empresas instaladas no Porto reflete a prioridade que o Município dá à dinamização económica e, através da InvestPorto, à criação de emprego através da atração para a cidade de empresas e investidores nacionais e estrangeiros.
Desde a sua criação, em 2015, a estrutura municipal dedicada à promoção do ambiente de negócios e à promoção do investimento na cidade já acompanhou mais de 430 projetos de investimento e contribuiu para a captação de mais de 725 milhões de euros em investimento que geraram a criação de mais de 14.400 novos postos de trabalho no Porto.
No seguimento destes resultados, foi criado recentemente o programa Porto. Leading Investors, que visa reforçar as relações com investidores e 17 empresas altamente competitivas, que contribuem significativamente para o desenvolvimento económico da cidade, em áreas como as TIC, centros de serviços, a saúde e ciências da vida, as indústrias culturais e criativas e a mobilidade, energia e ambiente.
Nos últimos cinco anos, estas empresas criaram mais de seis mil postos de trabalho no Porto e exportam em média 85% da sua produção, acrescentando todos os anos mais de 375 milhões de euros ao PIB nacional.
Fixação de talento passa por política habitacional atrativa
A acompanhar esta estratégia de atração de talento, o Município do Porto dispõe de várias medidas de incentivo à habitação que poderão contribuir para a fixação destes profissionais na cidade. São exemplos o programa Porto com Sentido, de dinamização da oferta de arrendamento habitacional acessível, ou as soluções habitacionais acessíveis de grande escala, como é o caso do projeto de Monte Pedral, do projeto do Monte da Bela, ou do projeto de habitação pública e regeneração urbana em Lordelo do Ouro.
Além dos incentivos ao arrendamento, existem também medidas claras de apoio à aquisição de habitação própria, nomeadamente a manutenção da mais baixa taxa de IMI do país, a que acresce a isenção parcial para habitação própria e permanente na cidade.
O Regulamento de Isenções de Impostos Municipais do Município do Porto prevê ainda um regime de isenções do IMI e do IMT para incentivar o desenvolvimento do mercado de arrendamento a renda acessível, a fixação de residência de famílias e jovens no Centro Histórico do Porto e a reabilitação do edificado urbano.
Fonte: CM Porto (Porto.pt)