O resultado da edição de 2022 do concurso literário “António Mendes Moreira”, promovido pelo Município de Paredes, conhecido este sábado, dia 29 de outubro, atribuiu o primeiro prémio a Luís Aguiar, natural de Águeda, com o texto “Água-pedra arqueada na raiz”. O vencedor foi revelado pela Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Paredes, Beatriz Meireles
O Prémio Literário evocativo do médico e autor paredense “António Mendes Moreira” teve como mote “Lugares” inspirados na Monografia de Paredes, de José do Barreiro, de 1922.
A Vereadora da Cultura congratulou-se com “a qualidade, a criatividade e o elevado número de textos a concurso, que denotam a divulgação da cultura paredense” e realçou que “o papel da câmara é decisivo neste desiderato que vê, com muito agrado, este enorme crescimento”, sublinhou Beatriz Meireles.
Este ano, estiveram a concurso mais de 30 textos, de todo o país e, também, do Brasil. Refira-se que Ruben Zacarias, residente no Porto, recebeu o segundo prémio, com o texto “Lugares”. O terceiro prémio foi entregue a António José da Assunção, residente na Póvoa do Varzim, que apresentou o texto “Lugares que nos prendem a terra…”. Carlos Alberto Cruz Martins Dias, natural de Rebordosa, Paredes, recebeu a Menção Honrosa com o texto intitulado “Uma aldeia que já foi Vida”.
Recorde-se que o Prémio Literário “António Mendes Moreira”, incluído na programação do evento “Noite Negras”, tem como objetivo homenagear o ilustre médico com o gosto particular pela escrita, contribuir para a produção de novos textos e divulgar a literatura junto da população paredense.
O júri constituído pelas professoras Laura Guimarães e Maria José Santos, e a artista plástica e poetisa, Ana Maria Fernandes, foi presidido pela Vereadora com o Pelouro da Cultura, Beatriz Meireles. O primeiro prémio foi contemplado com 250 euros e uma publicação na Revista Cultural Orpheu Paredes. Os restantes prémios atribuídos terão igualmente uma publicação na Revista Cultural Orpheu Paredes.
Notas biográficas:
António Mendes Moreira nasceu em Paredes em 5 de julho de 1926 e faleceu em 22 de agosto de 2014. Médico de profissão cultivou o gosto pela escrita dedicando-se ao género literário: Ficção narrativa, Conto, Narrativa Autobiográfica e Romance. Da sua bibliografia destacam-se as obras: “O Tojo Também Floresce” (1956); “Vida de Médico” (1966) e “Eu e os Outros” (7 volumes – 1983-2001). Médico desde 1951, foi diretor clínico em hospital, diretor de centro de saúde e professor do ensino secundário. Desde 1991 que existe em Paredes um prémio literário com o seu nome. Recebeu em 2011 a Medalha do Município.
CM Paredes
