É melhor escrever antes que depois!
Portugal também se prepara, à semelhança de alguns países europeus, nomeadamente a França, Espanha , Itália , Alemanha e Holanda ( porque não existe acordo na UE ) de tributar as grandes empresas em 15% sobre os lucros.
Estou de acordo com o veto da Hungria, não sabendo quais são razões, mas no sistema fiscal e tributário português, a medida só pode prejudicar a economia e o crescimento económico.
Primeiro porque a carga fiscal que recai sobre as empresas nacionais são excepcionalmente altas face a países com equiparação a Portugal em termos de PIB, população activa, envelhecida e PIB per capita.
Em segundo lugar, com tal tributação acrescida, pode condicionar reinvestimentos dos lucros em novas unidades produtivas e até em investimentos financeiros prejudicando o PSI 20 ( agora apenas com 15 empresas e assim tendencialmente a desaparecer ).
O ex presidente da câmara municipal de Lisboa, derrotado nas anteriores eleições autárquicas, agora ministro das finanças de Portugal, saberá com toda a certeza, que os lucros das empresas, antes de tributados, podem ser reinvestidos em ID ( investigação e desenvolvimento) durante cinco anos com retorno de capital garantido e remunerado, não ficamos ainda a perceber se a tributação que propõem de 15% sobre os lucros, se assentam antes ou depois do investimento em ID.
Das duas uma , ou o ministro quer empurrar e bem , os lucros para investimentos em ID , para fazer do país , um Portugal tecnológico, científico e um prestador de serviços inteligentes ou quer continuar à semelhança dos anteriores a sangrar e tributar qualquer migalha de euros visível no cash flow das empresas para continuar a sobreviver num Estado providente e social tornando quase toda a sociedade civil, económica, financeira , militar dependente do mesmo. Ou então prepara , com tal receita, o melhor SNS e sistema educacional do mundo ? Ou para gastar a seu bel prazer biliões em TAP e afins ?