A reunião de Câmara aprovou, com a abstenção do PSD, a segunda fase da oferta pública de aquisição de imóveis, que equivale a um total de 352 fogos habitacionais.
Nesta oferta pública, prevê-se que 66 sejam habitações novas e/ou prontas a habitar, 56 nas zonas urbanas e 10 no alto concelho. 65 imóveis serão frações a carecer de beneficiação, 50 nas zonas urbanas e 15 no alto concelho. Por fim, a maior parcela de 221 frações está destinada à aquisição de imóveis em construção ou a construir, 185 nas zonas urbanas e 36 no alto concelho.
Marco Martins destacou que “para o Município, a questão da habitação é absolutamente fundamental e Gondomar fará sempre a sua parte para que se possam mitigar os enormes problemas que o mercado habitacional tem neste momento”. O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar referiu ainda que “para conseguirmos ter gente a fixar-se nos nossos territórios, temos de dar condições às pessoas, e um dos mais essenciais direitos é o direito a uma habitação digna.”
A oferta pública, inserida na Estratégia Local de Habitação, prevê reforçar a disponibilização de habitação no território, numa altura em que o mercado continua a não conseguir dar uma resposta efetiva aos agregados familiares.
No total, a Estratégia Local de Habitação de Gondomar (ELHG) permitirá dar resposta a 1.488 agregados familiares identificados com carências habitacionais. Destes, 811 terão respostas diretamente promovidas pelo Município, 494 terão intervenções promovidas por entidades beneficiárias/parceiras e 183 respostas têm origem em candidaturas promovidas pelos beneficiários diretos.
A primeira alteração à ELHG, aprovada em reunião de Câmara Municipal a 21 de abril de 2023 e ratificada pela Assembleia a 27 de abril do mesmo mês, implica um investimento total superior a 182 milhões de euros.
