O Comité de Acompanhamento do programa URBACT IV aprovou, recentemente, em Ghent, 10 Redes de Transferência de Inovação sendo que a Maia integra um dos projetos aprovados.
Trata-se de uma tipologia de redes que se distingue pela sua ligação ao instrumento “Ações Inovadoras Urbanas” (UIA), atual Iniciativa Urbana Europeia (EUI) e visa assegurar a transferência de componentes de inovação para a governação urbana, tendo por base projetos já apoiados e concluídos no âmbito das UIA.
No caso do projeto da Maia, que irá participar no programa URBACT pela primeira vez, enquanto cidade-parceira, a rede “EPIU – ENERGY POVERTY INTELLIGENCE UNIT” é liderada por Getafe, que criou e implementou uma unidade de inteligência urbana para medir e propor ações na área da Pobreza Energética, para o seu parque habitacional público.
Pretende-se assim replicar e adaptar ao contexto territorial de cada cidade, um sistema de análise de dados urbanos (“consumo de energia”, “rendimento”, entre outros indicadores) que determinam a pobreza energética, a três escalas: “habitação”, “edifício” e “espaço público”.
Estas Redes de Cidades para a Inovação iniciam os trabalhos a 1 de setembro de 2024 e durante dois anos, cada cidade deve elaborar obrigatoriamente um Plano de Ação alusivo à pobreza energética em comunidades desfavorecidas.
Com esta ação, a Maia concretiza mais um propósito, ao colocar a tecnologia ao serviço das pessoas, do território e da economia, num ecossistema circular em que estes fatores se conjuguem de forma harmoniosa e equilibrada, contribuindo para melhor qualidade de vida.
Fotografia: Jardins do Sobreiro – Mário Santos / CM Maia