Lançado concurso público para a primeira fase de construção de habitação acessível em Lordelo do Ouro

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Foi publicado, ontem, em Diário de República, o concurso público para a primeira fase da empreitada que vai fazer nascer mais habitação acessível em Lordelo do Ouro. O concurso inclui a construção de dois edifícios que, juntamente com trabalhos de reformulação urbanística envolvente, irão corresponder a um investimento municipal que ultrapassa os 20 milhões de euros.

É na área circundante ao Bairro do Lordelo, mesmo ao lado dos bairros da Pasteleira, Mouteira e Condominhas, que se vão erguer os dois blocos destinados a renda acessível e que assinalam a primeira fase do projeto de habitação pública e regeneração urbana em Lordelo do Ouro. No total, vão ser construídos 291 fogos, 109 dos quais correspondentes a esta fase de arranque, cuja gestão da empreitada está à responsabilidade da Domus Social.

Um dos blocos a ser construído nesta fase é o Edifício E, que contará 91 fogos: 52 de tipologia T1, 26 de tipologia T2 e 13 de tipologia T3. O edifício destaca-se do padrão habitacional municipal pela sua altura, uma vez que terá 16 andares de altura, 14 dos quais acima da cota da soleira. O tijolo à vista é o principal elemento expressivo das fachadas, uma opção da responsabilidade da FMVS, gabinete responsável pelo desenho do projeto.

Já o outro bloco a ser erguido, o Edifício C, integrará um logradouro vegetal privado, cinco pisos de construção e um piso de estacionamento. O projeto, assinado por Francisco Pina Cabral, Francisco Amoedo Pinto, Luís Vitorino Caleiro e Maria Souto de Moura, prevê que o novo edifício disponha de 12 habitações de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, além de cinco espaços para fins comerciais.

Ambas as empreitadas devem iniciar no segundo semestre deste ano, com prazos de conclusão estabelecidos em 25 e 20 meses, respetivamente.

No que diz respeito a objetivos relacionados com eficiência energética e sustentabilidade, os dois projetos adotaram estratégias e soluções que contribuam para a implementação da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas. São provas desse esforço a opção por coberturas para produção de energia fotovoltaica, a otimização da luz e ventilação natural, e a aplicação de soluções de uso eficiente de água, tais como a reutilização, aproveitamento de águas pluviais e adoção de coberturas verdes.

Numa zona com elevada incidência de habitação social, este projeto do Município do Porto pretende promover a mistura e a coesão social e fazer cidade na zona de Lordelo do Ouro.  Concluídas todas as fases, o loteamento em Lordelo do Ouro deverá ser constituído por cinco edifícios. Para a construção dos restantes lotes, o município do Porto conta investir cerca de 40 milhões de euros, num investimento total superior a 63 milhões de euros.

CM Porto

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