A ÁGRIMA assinalou os seus 100 anos de existência com o lançamento oficial do livro “ÁGRIMA – Cooperativa Agrícola de Matosinhos, 100 Anos de História”, numa cerimónia realizada no passado dia 20 de junho de 2025, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A sessão reuniu dirigentes da cooperativa, representantes institucionais e membros da comunidade agrícola, num momento simbólico de valorização da história e do papel da ÁGRIMA no desenvolvimento do concelho.
A sessão incluiu uma conversa moderada pela arqueóloga Conceição Pires, com a participação do Presidente da Direção da ÁGRIMA, Fernando Hora, do autor da obra, André Tomé, e de Idalino Leão, presidente do Conselho de Administração da AGROS e da CONFAGRI, que enriqueceu o debate com uma perspetiva nacional sobre o cooperativismo agrícola.
A Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, encerrou a sessão, sublinhando o papel da agricultura na economia local e o compromisso da autarquia com o setor. “Matosinhos não é só mar. A agricultura tem vindo a crescer, a afirmar-se e a ganhar novas empresas, mais jovens agricultores e melhores condições”, afirmou, referindo ainda os 29 novos projetos agrícolas surgidos em 2023.
Luísa Salgueiro destacou ainda o plano de requalificação e construção dos caminhos rurais. Trata-se de uma intervenção que tem com o objetivo de melhorar o acesso às explorações, facilitar a circulação de equipamentos agrícolas e aumentar a competitividade do território rural. O projeto tem contado com a colaboração ativa dos agricultores, que têm cedido voluntariamente parcelas de terreno para viabilizar as obras, num sinal claro de compromisso com o desenvolvimento coletivo. “É um esforço partilhado, pensado para hoje e para as próximas gerações. A acessibilidade é uma condição essencial para que a agricultura de Matosinhos continue a crescer”, referiu a autarca.
O livro agora lançado é o resultado de um trabalho de investigação e recolha histórica que preserva a memória da cooperativa e das suas gentes, servindo também como ponto de partida para o futuro.
“Esta publicação é mais do que uma homenagem: é um marco de identidade para as próximas gerações”, frisou o autor, André Tomé.
A cerimónia, simbólica e participada, assinalou as comemorações do centenário da ÁGRIMA, celebrando uma história de resiliência, cooperação e visão.
