A Bienal do Capão de Freamunde, que vai decorrer naquela cidade do concelho de Paços de Ferreira, propõe “uma viagem cronológica do capão”, recriando tradições, com muita música, anunciou hoje a organização.
O programa do evento vai decorrer de 23 a 25 de setembro e inclui música, dança, teatro, animação de rua, pintura e escultura, entre outras atividades.
Também está prevista a demonstração de ofícios, uma feira de animais, largada de pombos e concentrações de bicicletas pasteleiras e carros antigos, de acordo com os promotores do evento.
A organização é assumida pela Junta de Freguesia de Freamunde e por várias associações locais. Aquela bienal, anota o organizador, “surge no seguimento dos 300 anos do Capão de Freamunde, uma iniciativa que decorreu em 2019, na localidade.
De sexta a domingo, haverá atuações de grupos de concertinas, desfiles de ranchos folclóricos momento de quadras populares sobre o capão, representação de peças de teatro, concertos musicais e atuações de DJ convidados.
No cartaz musical, destaque na sexta-feira para A Garota Não e Ana Lua Caiano.
No sábado, haverá um concerto de Aníbal Zola, com a Orquestra Juvenil da Associação Musical de Freamunde, resultado de uma residência artística nos dias anteriores, e o espetáculo de Luís Machado, ao serão.
No cartaz de domingo, destaca-se a atuação de Pé Na Terra.
A entrada é gratuita e os visitantes poderão “degustar o sabor tradicional do capão de Freamunde”, ao longo dos três dias da bienal, no centro urbano de Freamunde.
O capão de Freamunde, ex-líbris de Freamunde, é um frango castrado antes de atingir a maturidade sexual e que se destina à produção de carne.
A textura, suculência e sabor, dão à carne do capão de Freamunde “uma qualidade ímpar, cuja fama se prolongou ao longo de gerações”, destaca a organização da bienal.