O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, realiza, amanhã, às 15 horas, uma visita à obra de reabilitação em curso na Ilha da Lomba. O investimento na recuperação deste aglomerado habitacional ultrapassa os 8 milhões de euros e é feito ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A empreitada contempla 47 fogos com tipologias desde T1, T2 e T3, em volumes de dois pisos ligados por uma galeria interna contínua de distribuição que serve também de prolongamento da área interior da casa e de sombreamento para os pisos inferiores. Está ainda prevista uma praça em ligação direta com a sala de condomínio e uma lavandaria comum. Os apartamentos terão áreas que vão dos 55 m2 até aos 111 m2.
Atualmente, decorrem ostrabalhos de demolição do edificado existente e a limpeza do terreno e será nessa condição que Rui Moreira visita nesta quarta-feira o local, acompanhado pela administração da empresa municipal Porto Vivo SRU, composta pelos vereadores Pedro Baganha, Ricardo Valente, e por Raquel Maia.
As 40 famílias que habitavam nas ilhas foram realojadas com garantia de regresso à Lomba dada pelo Município do Porto. Destas, quatro ficaram em habitação municipal em propriedade da Porto Vivo, 29 sob gestão da Domus Social e, para as restantes sete, a solução de residência temporária foi encontrada no mercado de arrendamento. Iniciado em 2023, o realojamento, realizado faseadamente, foi feito de forma dialogante, privilegiando a cooperação entre Município e moradores.
Coube à Porto Vivo, Sociedade de Reabilitação Urbana, empresa municipal responsável pela operação de reabilitação, encontrar soluções de realojamento adequadas às necessidades dos moradores que residiam no conjunto de seis degradadas ilhas na Lomba. O processo de realojamento envolveu um intenso trabalho de preparação, que observou critérios de proximidade, adequação de tipologias, questões de mobilidade e ainda, entre outros aspetos, manutenção de redes de vizinhança. Em 2026, todos os moradores poderão regressar à reabilitada Ilha da Lomba, reconfigurada e com condições de habitação dignas.
O projeto é da autoria de uma equipa de jovens arquitetos constituída por Maria Souto de Moura, Francisco Pina Cabral, Francisco Amoedo Pinto e Luís Vitorino Caleiro.
Terminou no dia 6 de maio o prazo para apresentação de propostas para a empreitada de reabilitação das ilhas, estimando-se que as obras possam começar no segundo semestre de 2024.
Cumprindo-se o planeamento previsto, a estimativa é que as obras possam arrancar no segundo semestre de 2024, para um prazo de conclusão da empreitada previsto no primeiro semestre de 2026.
